DRA. THAIS COSTA

DEFICIENCIA DE G6PD 
PEDIATRA EM SALVADOR 
PEDIATRIA
A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma herança genética que aumenta a suscetibilidade de desenvolver anemia hemolítica. A doença é causada por uma mutação genética que se encontra no par de cromossomos sexuais, sendo transmitida de forma recessiva ligada ao sexo.

Dra Thaís Costa é médica pediatra há quase 15 anos. É formada em medicina pela UFBA – Universidade Federal da Bahia , fez residência em pediatria no Hospital Irmã Dulce, em Salvador – Bahia. É membro da Sociedade Brasileira de Pediatria . Tem qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association.

Ao longo de sua trajetória, trabalhou em diversos hospitais públicos e privados , entre eles HGE, Hospital Santa Izabel, Hospital da Cidade, Hospital Tereza de Lisieux, como emergencista e diarista de enfermaria e berçário. Já fez consultório em grandes clínicas conveniadas e ambulatórios do SUS e faz trabalhos voluntário. Hoje atua em hospital e em consultório particular e mantém alguns trabalhos voluntários.

G6PD refere-se à deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, uma condição genética que afeta a função de uma enzima crucial para o funcionamento adequado dos glóbulos vermelhos, podendo levar a anemia. Aqui estão alguns pontos importantes sobre isso:

  1. O que é G6PD: É uma enzima encontrada nas células vermelhas do sangue que ajuda a protegê-las contra substâncias nocivas, como certos medicamentos, infecções ou toxinas. A deficiência de G6PD ocorre quando o corpo não produz quantidade suficiente dessa enzima devido a um defeito genético.
  2. Como é herdada: G6PD é uma condição genética ligada ao cromossomo X. Isso significa que é mais comum em homens do que em mulheres. Mulheres podem ser portadoras (têm um gene afetado, mas geralmente não mostram sintomas), enquanto os homens com um gene afetado geralmente apresentam sintomas.
  3. Sintomas: Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem anemia hemolítica (quando os glóbulos vermelhos são destruídos mais rapidamente do que o normal), icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e episódios de hemólise aguda (quando os glóbulos vermelhos são destruídos em resposta a certos desencadeadores).
  4. O que fazer: Se você ou alguém que você conhece tem G6PD, é importante seguir algumas precauções:
    • Evitar desencadeadores conhecidos: Como certos medicamentos (como antimaláricos, sulfonamidas, alguns analgésicos e antibióticos), fava (favismo), infecções e certos alimentos e produtos químicos.
    • Conscientização: É essencial educar-se e informar os profissionais de saúde sobre a condição ao receber tratamento médico.
    • Cuidados médicos: Manter um acompanhamento médico regular para monitorar os níveis de hemoglobina e a função renal, especialmente durante crises de hemólise.
    • Estilo de vida: Seguir uma dieta saudável e evitar situações que possam desencadear crises de hemólise.
  5. Consulta médica: Sempre consulte um médico especializado em genética ou hematologia para orientações específicas sobre seu caso. Eles podem aconselhar sobre medidas preventivas e tratamentos personalizados para gerenciar a condição.

A gestão cuidadosa da deficiência de G6PD pode ajudar a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela condição.

QUAIS MEDICAÇÕES NÃO DEVEM SER USADAS QUANDO A CRIANÇA TEM DEFICIENCIA DE G6PD?

Quando uma criança tem deficiência de G6PD, é importante evitar certos medicamentos que podem desencadear uma crise hemolítica, onde os glóbulos vermelhos são destruídos mais rapidamente do que o normal. Aqui estão algumas classes de medicamentos que geralmente devem ser evitadas:

  1. Antimaláricos: Como a primaquina e a quinina. Esses medicamentos são conhecidos por desencadear crises hemolíticas em pessoas com deficiência de G6PD.
  2. Sulfonamidas: Incluindo sulfadoxina, sulfametoxazol (Bactrim, Septrin) e outros antibióticos sulfonamídicos. Estes podem causar hemólise em pessoas com G6PD deficiente.
  3. Analgésicos: Como o ácido acetilsalicílico (aspirina) em altas doses, e outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno em doses elevadas podem desencadear hemólise.
  4. Antibióticos: Certos antibióticos como nitrofurantoína e dapsona são conhecidos por desencadear crises em pacientes com deficiência de G6PD.
  5. Outros: Alguns medicamentos para quimioterapia, como a dapsona, e alguns corantes e produtos químicos também podem ser problemáticos.

É fundamental que os pais ou responsáveis pela criança com deficiência de G6PD informem todos os profissionais de saúde sobre esta condição antes de iniciar qualquer tratamento, para evitar o uso inadvertido de medicamentos que possam desencadear uma crise hemolítica. Além disso, é aconselhável que essas crianças sejam acompanhadas regularmente por um médico especializado para monitorar sua saúde e evitar complicações.

/https://cafeprosaedicas.com.br/?p=2087

/https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/anexo7_deficienciaG6PD.pdf

/https://drathaiscosta.com.br/5-causas-anemia-em-criancas/

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